20 de abril de 2011

Prisioneiro da Vida

Sopra uma brisa suave
que leva o meu canto
Pelo meio das árvores
Até se perder no horizonte

Sob um sol luminoso
Reluz a minha vida
Que olho sem saber
Como pude tudo isto eu viver

Um caminho tão longo
Se estende atrás dos meus passos
Cheio de sorrisos
Encantos e desencantos

Quero seguir em frente
Mas algo me prende neste lugar
Quero ser livre de tudo
Quero fugir sem rumo certo

Mas nem sequer consigo
Levantar os pés do chão
Que me prende como se eu fosse
Um prisioneiro da minha vida

Há muito que deixei de voar
Nem sequer fui capaz de tentar
Perdi a força de lutar
Perdi a alegria de viver

Sou como um lago
Que foi perdendo a sua água
Até a última gota se ir
E a vida em mim morrer

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